:48:02
Ele diz que está a pegar-lhe na mão.
:48:14
Que está a fazer?
Que pensa que está a fazer-me?
:48:18
Se pensa que vim aqui de livre vontade,
não está boa da cabeça.
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O Sam está morto. Ele morreu.
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- Diz-lhe que eu a amo.
- Ele diz que a ama.
:48:30
- O Sam nunca diria isso.
- Diz-lhe "Idem".
:48:34
Idem!
:49:05
Não sei por que estou a fazer isto.
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Nunca nada disto me aconteceu.
:49:12
Isto é, nada.
Agora não consigo parar com isto.
:49:18
É ele? És tu?
:49:21
És giro. Branco, mas giro.
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Não percebo porque voltou ele.
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- Não sei.
- Por que está ele ainda aqui?
:49:30
Ele está preso,
está entre os dois mundos.
:49:34
Às vezes, o espírito
é arrancado tão depressa
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que a essência ainda sente
ter trabalho a realizar.
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- Podes parar de divagar?
- Estou só a responder-lhe.
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- Ele armou-se em autoritário.
- Não armei nada.
:49:47
Armaste, sim.
Estamos a discutir.
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Caso contrário,
não me levantarias a voz.
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- Raios, eu não levantei...
- Não fales assim comigo.
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- Tem calma.
- Tem tu calma. Estás morto.