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Isto está cheio.
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Sente-se aqui que a Caroline
fica ao pé de mim.
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A última vez que fiquei contigo,
apanhei várias doenças.
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Boa noite, Peter.
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Boa noite, Gerald.
- Conhece a minha filha?
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Claro. Como estás, Evelyn?
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É um dos meus empregados invisíveis,
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um dos jornalistas
que devia escrever para o meu jornal.
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É uma honra conseguires vê-lo.
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Eu nunca consigo...
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Posso explicar.
Deixem-me oferecer-lhes um copo.
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Não, obrigado.
Temos uma festa privada lá atrás.
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Ontem, quase no final do jantar,
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aparece uma garota de 4 anos
a puxar um carrinho,
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e no carrinho estava um monte de cocó.
Dela, presumo.
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Os pais limitaram-se a sorrir.
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Investi tempo e dinheiro em ti, Peter.
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E a coisa não está a resultar.
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Eu também me podia limitar a sorrir.
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Mas em minha casa,
quando se vê cocó, trata-se da coisa.
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Mandamo-lo pia abaixo,
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não a servimos à mesa em vez de caviar.
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Com certeza, Gerald.
Eu tenho estado a trabalhar em casa,
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numa história...
Não posso falar aqui, mas é importante.
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Espero bem que o seja, Peter.
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Espero bem que o seja.
:38:33
Vamos, Evelyn?
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Era o meu fim, não tinha düvidas.
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Como, düvidas? Estava a acontecer.
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Tinha mandado a minha oportunidade
às urtigas.
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Restava-me encarar o facto de frente.
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Podia sempre voltar para a terra,
para um pequenojornal.
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Ou podia ver se escrevia um ou dois livros.