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Ainda podíamos ir à Polícia.
Arranjávamos um bom advogado.
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E íamos põr a cabeça no cepo?
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Quem ia a guiar, era eu.
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Essa decisão tem de ser minha.
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E digo que não o devemos fazer.
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Ela tinha o apartamento sob escuta?
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Porquê?
- Sabe-se lá.
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Quem a enviou é muito seu amigo,
ou odeia a Maria Ruskin.
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Então serve-nos de prova.
- Não. A gravação é ilegal.
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Quem a fez pode ir parar à cadeia.
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Se fosse sua, era legal, mas como não é...
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Se fosse minha, como?
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Se a gravação tivesse sido feita por si,
servia de prova.
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Mas nunca um tribunal
a aceitará assim como prova.
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Então para que serve?
- Tive uma ideia.
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Sobre quê?
- Sobre o que levar ao funeral.
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A que funeral?
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Segundo a vontade expressa
de Mr. Ruskin,
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Manny Leerman vai tocar
as músicas favoritas de Arthur.