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Não tens nada! Deixa-me em paz.
Só queres entrar.
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Paulie, vou mijar nas calças.
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Abre o raio da porta!
Tenho de mijar!
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- Juras?
- Sim, juro.
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Que se passa contigo?
Que raio fazes?
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Mentiste!
Disseste que tinhas de mijar.
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A fechares-te na retrete
como uma menina!
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Tudo por causa dumas saias!
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Não é um rabo de saia!
É a Angie. É uma mulher.
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Chamas àquilo uma mulher?!
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Casei-me com uma mulher a sério,
a tua mãe. Essa era uma mulher!
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- Eu queria casar com a Angie.
- Fez-te um favor.
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Estar casado com ela
seria um inferno.
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Além disso,
o casamento, hoje, é uma brincadeira.
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As pessoas
casam-se, divorciam-se, casam-se.
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Acham que casar é só para
fornicar. Desconhecem os deveres.
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- Que deveres?
- Deveres de esposa.
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Esse tipo de mulher é raro.
A tua mãe e eu zangávamo-nos.
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Não falou comigo por quase...
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dois anos. Nem uma palavra.
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No entanto, esfregava-me as costas.
Nunca deixou de cumprir os deveres.
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Aquela mulher estava lá para mim.
"Até que a morte nos separe."
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Aquilo é que foi um casamento.
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Às vezes, quando estou só,
ela diz-me,
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"Lou, beija-me."
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Mas eu... eu tento...