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Pensei que estava num país livre.
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Dissemos-te para não vires
encher a cabeça dos pretos
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com as ideias do Garvey.
- Sou um homem, não um rapaz.
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Para a próxima,
és um preto morto.
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Um homem a sério não se esconde
por detrás de lençóis.
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Tomem lá estas balas
para esses lençóis.
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Sei que tens melhor pontaria.
Devias tê-los morto.
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Devias tê-los morto a todos.
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Só quis assustá-los.
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Não voltam a incomodar-nos.
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Tão depressa não vêm cá.
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Eu sou um homem!
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Isto é para aprenderes.
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- Chamem um médico!
- Ele precisa é de um pregador.
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Ainda bem
que te sacámos de lá.
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Com o Archie atrás de ti,
e o teu nome na lista dele,
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o melhor sítio para estares
é em Boston.
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Sim, vamos esconder-nos,
querido.
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Já arranjei uma casa
em Harvard Square. Que te parece?
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Nada mau. Vão ficar
desaparecidos por uns tempos...
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Não se preocupem com nada.
Eu dou-vos dinheiro.
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Tenho a minha banda
e o meu saxofone...
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Ainda nem sequer
nos ouviste tocar!
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Como todos os vigaristas,
estava encurralado,
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e os que se juntam
para se sentirem seguros,
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não encontram nada.
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O Archie das Índias Ocidentais
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até podia ter sido um génio
da Matemática,
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mas éramos todos vítimas
da ordem social americana.
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Até então, havia três coisas
que eu sempre temera:
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Um emprego, uma rusga
e a cadeia.
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Mas, então, compreendi que não
temia nada... Era um animal.
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Não está com bom aspecto.
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Vamos roubar tudo
o que pudermos.
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Quem quiser desistir, é agora.
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Já tenho um alvo e alguém
para ficar com a mercadoria.
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Precisamos de motorista. Sugestões?