:18:03
Exactamente.
:18:04
Você aprende depressa, Tenente Smith.
:18:07
Web.
:18:10
Sim, aprendo.
:18:13
Tenho de ir fazer uma cópia do disco para si.
:18:25
Menina Asakuma...
:18:27
- Jingo.
- Jingo.
:18:29
Como é que te sentes a trabalhar connosco?
:18:31
Com a polícia.
:18:34
- Especialmente por seres...
- Dizes isso... porque sou japonesa.
:18:38
Sim.
:18:42
Aqui sou japonesa.
:18:45
Mas no Japäo, era ainoku.
:18:50
O meu pai era um kokujin.
:18:52
Conheces essa palavra, kokujin?
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- Negro?
- Negro.
:18:56
Oh, sim. Conheço a palavra.
:18:58
Sim, um preto.
:19:03
Ele trabalhava para
a ForçaAéreaAmericana.
:19:06
A minha mäe trabalhava
numa loja de massas.
:19:10
Conheces a expressäo...
:19:13
"ele é um pouco burakumin."
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É como...
:19:17
Um intocável.
:19:19
Eu ainda estava mais abaixo
do que um burakumin...
:19:23
porque era deficiente.
:19:25
Para os japoneses,
as deformidades säo vergonhosas.
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Significa que fizeste alguma coisa errada.
:19:32
E ainda por cima,
:19:35
fiz de facto algo de errado.
:19:37
E o que foi?
:19:40
Apaixonei-me por um gaijin.
:19:42
Um branco que vivia lá.
:19:45
Fomos ambos ostracizados.
:19:49
O que dificultou o trabalho dele lá
e tornou a minha vida impossível.
:19:53
Ele teve que abandonar o Japäo.
:19:55
Ele deixou-te?
:19:56
- Talvez nos tenhamos deixado um ao outro.
- Näo.
:19:59
Abandonou-te.