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O rapaz é mesmo tolinho por correr.
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Lembra-se de ter dito que a Jenny
nunca queria ir para casa?
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Vivia numa casa
tão velha como o Alabama.
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A mãe dela fôra para o Céu
quando ela tinha cinco anos,
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e o pai
era uma espécie de lavrador.
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Jenny?
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Era muito carinhoso.
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Estava sempre a beijá-las
e a afagá-las, a ela e às irmãs.
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E um dia, a Jenny
não veio na carrinha da escola.
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Porque não foste hoje à escola?
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O meu pai está dormir a sesta.
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Anda!
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Jenny, onde te meteste?
Volta já para cá!
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Onde estás?
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Jenny! Jenny, onde estás?
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Reza comigo, Forrest. Reza.
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Meu Deus, transforma-me num pássaro
para voar para muito longe daqui.
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Meu Deus, transforma-me num pássaro
para voar para muito longe daqui.
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A minha mãe dizia sempre
que Deus é misterioso.
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Naquele dia,
não transformou a Jenny num pássaro.
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Em vez disso, mandou a Polícia dizer
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que a Jenny
não ficava mais naquela casa.
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Iria viver com a avó
em Creekmore Avenue,
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o que me fez feliz,
por ela ficar tão perto.
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Certas noites, escapulia-se
e vinha ter comigo,
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pois dizia que tinha medo.
De quê, não sei.
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Julgo que era do cão da avó.
Era um cão bera.