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Se quero o Martin Weir,
não falo com o psiquiatra dele.
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- O treinador do psiquiatra.
- Leva-me ao meu carro.
:32:23
Onde tens andado?
Andei à tua procura.
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O Ray Bones procura-te.
Onde estás?
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- Em Los Angeles.
- A fazer o quê?
:32:32
Trabalho em cinema.
Penso produzir um filme.
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Que percebes tu de cinema?
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Os produtores não têm de saber
muito sobre isso.
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Isso é tudo treta.
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Liga-me quando houver mais
novidades sobre o Bones.
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- Como está, Karen?
- O que faz aqui?
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Vim pedir desculpa por ter
entrado em sua casa.
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Invadiu de novo a minha casa
para pedir desculpa?
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Não. A porta estava aberta.
Devia ter cuidado com isso.
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Então tranque-a quando sair.
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- O dia correu mal?
- Como se andasse a rastejar.
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O realizador disse que eu não
atingia a emoção da personagem.
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Ele não deve ter visto
"The Bride of the Mutant".
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Viu esse filme?
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Quando se vira para a câmara
e diz à mãe do alienígena
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que o seu tempo
na terra acabara,
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quem dera à Joan Crawford
ter tido tamanha intensidade.
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Foi uma boa cena.
Para um filme de terror, claro.
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Para qualquer filme.
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Sei fazer melhor
do que fiz até agora.
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Andar de saltos altos sensuais
à espera da cena do grito.
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- E que grito!
- É um dom que eu tenho...
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Gostaria de ter a oportunidade
de representar um grande papel.
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Como a Bette Davis em
"Cabin in the Cotton",
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em que diz: "Beijava-te,
mas acabo de lavar o cabelo."
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É uma bela deixa. Porque deixou
de fazer filmes com o Harry?