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Enganaste-te?
Tinhas dito que foi um terceiro homem.
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Conseguiste o teu terceiro homem.
E um quarto e um quinto...
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O que vais fazer, Marty?
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Não sei.
Eu fodi tudo.
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Tinhas razão.
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- Como vais livrar a cara dele?
- Eu não sei.
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Sei que o Aaron não cometeu
o homicídio.
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- Ele apunhalou-o um bilião de vezes...
- O Aaron, não.
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Para condenar à pena de morte,
o Estado tem que provar a intenção.
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- O Roy tinha intenção, o Aaron não.
- Terás que alegar insanidade...
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...mas não podemos, no meio do
julgamento, se não queres mudar de carreira.
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Podia estar enganado,
mas não estava errado.
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O Aaron é inocente.
O culpado é o Roy.
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Ele não precisa de advogado,
mas de um exorcista.
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És cá um aldrabão!
Tu não estavas lá, não viste.
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É um miúdo doente, fodido
por todos: o pai, o padre.
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É a nossa obrigação garantir que o júri
saiba que ele não merece morrer.
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- Tudo bem.
- Está bem, mas como se faz isso?
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Trazendo à tona todo
este tema dos maus tratos.
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- A cassete.
- Estás doido? Mostra-lhes-ás o motivo.
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Não, parece que é, mas...
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Não, na verdade,
ela vira o jogo todo.
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É uma documentação concreta do que
o Rushman fez a esse miúdo.
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Mas não podemos abordar.
E sabes muito bem disso.
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Não vamos abordar.
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Ah, foda-se!
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- Está bem.
- Óptimo.