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A violência doméstica
era o dia-a-dia em Hell's Kitchen.
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Mas não havia divórcios
e as separações eram poucas.
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Imperava a vontade da lgreja.
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Para um casamento acabar,
alguém tinha de morrer.
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Contudo, não obstante
a dureza da vida,
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as ruas de Hell's Kitchen
ofereciam ãs crianças
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uma segurança
que poucos bairros tinham.
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Não eram tolerados crimes
contra ninguém do bairro.
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Quando ocorriam, o castigo era severo
e, em alguns casos, extremo.
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Um traficante doutro bairro levava
heroína para Hell's Kitchen.
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Uma dose matou o filho de 12 anos
dum porto-riquenho.
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Foi a última dose
que o traficante vendeu.
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Hell's Kitchen era um local
de inocência, governado por corrupção.
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Eu e os meus amigos passávamos
tempo na igreja. Éramos acólitos.
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Todos queriam celebrar exéquias
porque o funeral rendia 3 dólares,
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ou mais, se estivéssemos
bastante tristes.
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Competíamos os quatro
a ver qual fazia a maior partida.
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No início das aulas, achei
o triquetrique da Irmã no corredor
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e fiquei apto
a enfrentar a concorrência.
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Na igreja, era costume alertar
as raparigas para se levantarem,
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sentarem, ajoelharem ou dobrarem
o joelho, com base nos triquetriques.
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Com um no bolso,
a bagunça era total.
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Serão os defensores da fé,
os soldados de Cristo,
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e receberão a dádiva
do Espírito Santo.
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Será um grande dia e os vossos
padrinhos ficarão muito orgulhosos.
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Quando foram baptizados, os vossos
padrinhos fizeram promessas por vocês.
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- Agora, vão confirmá-las.
- Dá-me o triquetrique.
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- O quê?
- Já!