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Competíamos os quatro
a ver qual fazia a maior partida.
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No início das aulas, achei
o triquetrique da Irmã no corredor
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e fiquei apto
a enfrentar a concorrência.
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Na igreja, era costume alertar
as raparigas para se levantarem,
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sentarem, ajoelharem ou dobrarem
o joelho, com base nos triquetriques.
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Com um no bolso,
a bagunça era total.
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Serão os defensores da fé,
os soldados de Cristo,
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e receberão a dádiva
do Espírito Santo.
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Será um grande dia e os vossos
padrinhos ficarão muito orgulhosos.
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Quando foram baptizados, os vossos
padrinhos fizeram promessas por vocês.
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- Agora, vão confirmá-las.
- Dá-me o triquetrique.
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- O quê?
- Já!
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Levantem-se.
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Oremos.
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As freiras são um alvo tão fácil...
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OJohn e eu passávamos mais tempo
na igreja do que os outros.
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Éramos os únicos do grupo
a pensar seguir o sacerdócio
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e intrigava-nos
os poderes que davam ao padre.
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Um mundo secreto
de traição e velhacaria,
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onde se admitiam abertamente
crimes e indiscrições.
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A confissão era melhor
que qualquer livro ou filme,
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porque os pecados eram reais,
cometidos por gente conhecida.
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Não se podia resistir ã tentação
de entrar nesse mundo.
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Se formos apanhados,
não nos poupam.
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E se as nossas mães forem lá
e ouvirmos as confissões delas?
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E se ouvirmos algo pior?
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- O quê?
- Um crime.
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E se alguém confessa um crime?
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Calma. Só temos de nos sentar,
ouvir e não rir.