:29:07
Desculpe-me.
:29:09
Desculpe-me.
:29:11
Está pedindo desculpa? Pode pedir mesmo.
:29:14
Acha que pode ir derrubando
os outros assim?
:29:17
Não pode!
:29:19
Não adianta pedir desculpa depois
de arruinar a vida de alguém!
:29:22
É muito pouco para quem
rouba o que é dos outros!
:29:25
Eu estou passando fome...
:29:27
e você joga comida para todo lado!
:29:30
Calma!
:29:43
Saímos um pouco do plano!
:29:45
Dei um couro nele!
:29:47
Socou o cara! Foi gostoso?
:29:51
Uma delícia!
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O que pretende fazer com ele?
:29:55
Acabar com sua dignidade.
:29:58
Sem grana, sem esperança, sem mulher.
:30:01
Quero vê-lo na sarjeta.
:30:03
Como exatamente?
:30:05
Não quero dizer morto.
:30:07
Mas, se morrer, tudo bem.
:30:09
Todo mundo morre mesmo.
:30:12
Penso nisso, mas não tenho
que decidir agora.
:30:15
Quero ver o que sinto quando
ele estiver no fundo do poço.
:30:19
Já se encheu?
:30:21
Obrigado, Anton!
:30:25
Acho que eu não devia ter batido nele.
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Ele está amando.
Ele está amando, como eu.
:30:32
Defina "amor".
:30:35
Por quê?
:30:36
Você fala muito em "amor".
:30:38
Quero saber qual é o seu conceito de amor.
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A gente vive constantemente...
:30:45
com uma sensação de vazio interior.
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Um grande vazio.
:30:51
E, quando você ama, você não sente...
:30:55
esse vazio.
:30:59
Sem amor, não há nada, só uma casca.