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Estás farto de saber.
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E diz ao meu tio,
"Quieto aí, não se mexa"
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e corre pela estrada fora
para irver o outro.
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Passados uns minutos deitado
em cima de vómito e mijo
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o meu tio põe-se a pensar
o que faz ali,
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portanto mete-se no carro
e vai para casa.
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Na manhã seguinte, estatelado
em cima da cama, ouve baterem,
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desce, abre a porta e diz,
"Que é que foi?!"
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É o bófia que o mandou parar.
Diz, "Sabe muito bem o quê,
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mandei-o parar ontem
e você deu de frosque".
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"Eu? Se nunca o vi navida,
fiquei em casa com a família,
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sei lá quem é!"
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"Sabe quem sou, sim;
leve-me ã sua garagem."
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"Sim, ouviu bem,
leve-me ã garagem."
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O meu tio diz leva-o lá,
abre a porta
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e dentro da garagem
está o carro-patrulha do bófia.
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O pifo era tal que se tinha
metido no carro errado.
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E o melhor é que o cabrão
do bófia tinha ficado tão aflito
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que tinha passado o resto da noite
no Chevelle dele á procura da casa.
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Qual é o interesse da história?
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Ele ter-se safado.
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Mas uma pergunta;
tu estás...?
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Tens vergonha de perguntar mas
sabes que não faz sentido nenhum!
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Faz se a ouvires e parares
de fazer perguntas.
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Ouve esta anedota
que eu sei.
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Um casal de velhos está na cama,
a May e o Paddy.
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Acordam, é a manhã dos 50 anos
de casamento deles
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e a May debruça-se
sobre o Paddy e diz,
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"Paddy, és um homem lindo
e eu adoro-te.
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E quero dar-te uma prenda;
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portanto diz o que queres
e, seja o que for, eu dou-te".
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Diz o Paddy, "Tu és mesmo
um amor, May.
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"E há uma coisa que ando
a desejar há cinquenta anos,
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que me faças uma mamada."