:44:02
- Tem de o ajudar.
- Sim? E porquê?
:44:05
Porque... porque... é um homem.
Você é um homem!
:44:08
Oh? Pensei que eu era aquele
a quem querias pegar a peste.
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- Vejo agora uma luz.
- Estava a brincar. Estávamos os 2.
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A sério? Vá lá!
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Adeus, mundo. Cheira-me a flores.
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Eu peço-lhe. Não o deixe morrer.
Não deixe o meu amigo morrer.
:44:23
Estou a morrer depressa.
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- John...! Onde estiveste?
- Olá.
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- O quê?
- A reunião.
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Tive uma emergência. Desculpa.
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Deculpo-te!
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- Aguenta, irmão.
- Dói quando faço isto?
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- Não é como o dia na lixeira.
- Se ele morre
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- não sei o que farei.
- Ele come-me.
:44:43
Como gesto de respeito.
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Calem-se. Não ouço quando falam.
:44:48
- Desculpe, doutor.
- John.
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Ele disse que tinha cãibras abdominais.
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"Ele disse"?
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Não fazia nada pelo rato se não fosse
uma emergência. Vem ver.
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- Que aconteceu?
- Paragem cardíaca. Não sinto o pulso.
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- Oh, meu Deus, ele morre.
- Não respira.
:45:10
- Johnny.
- Talvez usemos o disfibrilador?
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- Não sei.
- lsso é muito grande. Reanimação.
:45:16
- Sabes como fazer reanimação?
- Nem escrever sei.
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- Está bem.
- Nem posso olhar. Doutor, não.
:45:23
- Não, Johnny.
- Por amor de Deus.
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Nem sequer o levou parajantar, Doutor.
Acho que o meu amigo prefere morrer.
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Nada de língua, Doutor.
:45:34
- Vá. Não tenho pulso.
- Doutor, faça algo.
:45:36
- John...
- Agora não.
:45:38
- Querido...
- Lisa, por favor!
:45:43
Tenho fome.
:45:45
Falso alarme. Ele não tem nada.
Eram só gases.
:45:49
- A quem o diz!
- Eram só gases.
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Estás vivo.
Não importa que fedas. Adoro-to.
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Obrigado, amigo. Senti a tua presença.