:14:00
Quando estava pronto, lá ia eu.
:14:03
"Agora vou comer". "Agora faço isto."
"Agora não me apetece, agora sim."
:14:08
Então dizia a toda a gente:
"Malta, estou pronto! E é já!"
:14:13
Era assim que me comportava.
:14:16
Era uma energia com muita tensão.
:14:20
Para o Enter Sandman
arranjámos um riff...
:14:24
É um pouco enganador.
:14:27
Penso que fizemos quase 50 takes
:14:31
para a percussão.
:14:35
O Lars queria tocá-la, mas não
conseguia fazé-lo do início ao fim.
:14:40
Primeiro fazíamos
a parte dos versos, depois o refrão.
:14:44
Fazíamos o mesmo para as outras partes
e juntávamos tudo.
:14:48
Fazer uma pista de percussão
tão intensa apenas num take,
:14:55
seria quase um milagre.
:14:58
Então acabámos por usar
a técnica do "corta e cola".
:15:03
Escolhemos as melhores partes
e juntámo-las.
:15:08
Ficámos só com um take da canção,
com os elementos que procurávamos.
:15:13
Sentimento,
:15:16
atitude
:15:19
e som.
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O Lars toca-a com muita garra.
:15:27
Queríamos obter um som...
:15:31
O Lars podia fazer
3, 4 ou 5takes de percussão,
:15:36
mas depois
tínhamos de trocar as peles da bateria.
:15:40
Em poucas palavras,
:15:42
tentamos abstrair o pensamento,
:15:45
daquilo que estamos a fazer,
:15:49
tentamos que seja
uma experiéncia física e não mental.
:15:56
Quando se produz um álbum,
somos pressionados a vários níveis: