:02:17
Aramis!
:02:21
Aramis!
:02:23
O Porthos está...
:02:26
Desculpem, minhas filhas.
Haviam de gostar.
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O dele é como o de um burro.
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- O teu também!
- A sério?
:02:35
Está adormecido há tanto
tempo que me tinha esquecido.
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Pronto, agora vão.
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Deixem Sua Santidade em paz.
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Amanhã trago-vos novamente,
quando estiver bem disposto.
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Vá lá, meninas. Vão-se embora!
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Pára de rezar e vem
para a borga comigo, Aramis!
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Preciso de me animar.
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Estou velho e fraco,
já perdi as forças.
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Porthos!
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- Estou a rezar.
- Isso acabei eu de dizer.
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Também és surdo?
Que és cego já eu sei,
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porque se tivesses visto aquele
par de mamas estavas a chorar.
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Às vezes há coisas mais
importantes que um par de mamas.
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É mesmo?
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Se me puderes dizer uma coisa,
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uma coisa apenas,
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que seja mais sublime
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que a sensação de um mamilo rijo
entre os meus lábios,
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mando-te construir
uma catedral nova.
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O perdão.
:03:39
O perdão?
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Perdoa-me...
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Perdoa-me...
:03:51
Estou perdoado?
:03:55
Estou perdoado?