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Funcionários da Con Ed dizem que
as luzes se apagaram às 21 e 34.
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Encontro-me aqui na esquina
da Rua 125 com a 5.ª Avenida,
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onde negros e porto-riquenhos
parecem ter enlouquecido;
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ouvi até alguém dizer,
e cito,
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"É como se fosse Natal em Julho".
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Há notícias de pessoas
retidas no metropolitano,
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e que a "cidade que nunca dorme"
está totalmente paralisada.
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Vou sair do meio da rua,
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visto recear
pela minha segurança.
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Joey, manda os putos
para a rua;
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se precisarem de carros
dá-lhes carros,
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se precisarem de matracas
dá-lhes matracas.
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Tomem e patrulhem o bairro,
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espalhem-se pela praia,
pela ponte, percorram a avenida...
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Nós apanhamos-te,
Filho de Sam!
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E liga ao Frankie e manda-o
trazer lâmpadas de rua,
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e geradores, porque cá o Luigi
vai organizar uma festa.
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Com cannoli, baba'rum,
enchidos, spetini...
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Aquele tarado não vai ter
onde se esconder.
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Pum-pum, está morto,
Filho de Sam!
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Contrataram-nos para cantar.