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Pronto, caminho livre.
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Marquês de Sade, Justine,
última edicão.
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Saída agora da tipografia. Justine.
Marquês de Sade. Justine.
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"A nossa história fala de uma ninfa
chamada Justine...
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...a donzela mais bela que alguma
vez entrara num convento...
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...com um corpo tão firme
e maduro...
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...que parecia uma pena
entregá-lo a Deus.
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Uma manhã, o bispo pousou-lhe
a mão sobre a coxa.
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'Santo Padre', gritou ela.
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'Vim para confessar os meus pecados,
não para cometê-los de novo.'
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Indiferente, o velho padre
virou-a no joelho...
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...e levantou-lhe as saias
acima das ancas...
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...expondo a carne rosada
do seu traseiro.
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Ali, entre as esferas
do seu ondulado rabo...
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...estava um botão de rosa
enrubescido...
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...à espera de ser...
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...colhido.
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Antes que Justine conseguisse
livrar-se das mãos dele...
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...este ímpio homem
pegou numa hóstia...
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...o corpo de Nosso Senhor
Jesus Cristo...
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...e colocou-a no orifício tremente
da rapariga."
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Tenho de continuar, Majestade?
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"Enquanto libertava a sua
virilidade de debaixo das vestes...
:08:44
...o bispo murmurou
uma oracão em latim.
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E depois, com um poderoso
impulso...
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...enfiou-a nas entranhas dela."
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O tema obsceno do romance
e o seu estilo demasiado maduro...
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...revelam ser obra
do Marquês de Sade.