:08:01
...e levantou-lhe as saias
acima das ancas...
:08:04
...expondo a carne rosada
do seu traseiro.
:08:09
Ali, entre as esferas
do seu ondulado rabo...
:08:12
...estava um botão de rosa
enrubescido...
:08:15
...à espera de ser...
:08:17
...colhido.
:08:19
Antes que Justine conseguisse
livrar-se das mãos dele...
:08:23
...este ímpio homem
pegou numa hóstia...
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...o corpo de Nosso Senhor
Jesus Cristo...
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...e colocou-a no orifício tremente
da rapariga."
:08:34
Tenho de continuar, Majestade?
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"Enquanto libertava a sua
virilidade de debaixo das vestes...
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...o bispo murmurou
uma oracão em latim.
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E depois, com um poderoso
impulso...
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...enfiou-a nas entranhas dela."
:08:55
O tema obsceno do romance
e o seu estilo demasiado maduro...
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...revelam ser obra
do Marquês de Sade.
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Compõe a prosa dele
dentro de um asilo de loucos.
:09:04
Basta!
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Confiscai todas as cópias.
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Queimá-las-emos todas no relvado
do palácio, à vista de todos!
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Quanto ao autor, fuzilai-o.
:09:23
Um conselho, Senhor.
:09:25
Todos recordamos o que aconteceu
a Robespierre, Danton e Marat.
:09:29
Se mandais matar o Marquês, a
História pode considerar-vos déspota.
:09:34
- Mas eu sou a História.
- Claro, Vossa Majestade.
:09:38
Mesmo assim,
curai o Marquês de Sade.
:09:42
Triunfai onde inúmeros médicos
e sacerdotes fracassaram.
:09:48
Ninguém pode criticar Napoleão...
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...por chamar um homem à razão.
:09:55
Posso sugerir uma avaliação
ao Asilo de Charenton...