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defeito de nascença.
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Ena, pá. Não sabia.
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- O que é?
- Tenho uma cauda.
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- Uma cauda.
- Do que estás a falar, como uma história?
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Não, uma cauda.
Como uma cauda que abana.
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A minha espinha
é mais comprida do que devia.
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É como uma anormalidade genética.
É uma cauda atrofiada.
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- Não tens nada.
- Tenho sim.
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Deixa-te disso.
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Se nem o meu melhor amigo aceita isso
como posso esperar que uma mulher o faça?
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Espera ai. Estás a falar a sério?
Porque se estás, tenho de ver isso.
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- Não, tu não vais querer ver.
- Não, eu não quero. Eu tenho de.
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- O Senhor me valha.
- Ora bem, agora já acreditas em mim?
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Oh, pá. E abana mesmo.
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Só quando estou nervoso, ou contente.
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Ena.
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Alguma vez pensaste em removê-lo?
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Removê-lo? Não sei
por que nunca pensei nisso
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quando era agredido nas aulas de ginástica
por um bando de finalistas a ladrarem.
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- Tudo bem, acalma-te.
- Meu Deus.
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Esta coisa está enroscada à volta
de uma artéria. Nenhum médico lhe toca.
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Bem, não é assim tão mau.
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Garanto-te que há umas tipas
que vão achar isso adorável.
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É como um cachorrinho.
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A sério? Achas que é como um cachorro?
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É muito giro.