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Disse que conheceu uma mulher bonita
e queria ficar mais tempo.
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- Só pode ser você.
- Nunca se sabe.
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- Quer nos acompanhar?
- Só um minuto.
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Eu não quero ficar de vela.
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-O que lhe trouxe a este mundo?
-A organização de ajuda internacional.
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Como você acompanha todas elas?
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"Todas elas"?
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Estou aqui há pouco tempo mas parece
que ninguém confia em ninguém.
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Dezessete seitas que reclamam
o direito do nascimento aqui.
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- Tem uma preferida?
- Nossa organização é neutra.
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Que coisa boa ser neutra.
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Nunca ter de tomar partido.
Poder dormir sossegada.
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- Está simplificando demais...
- Não me defenda.
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O quê?
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Não, ela tem razão.
Como você dorme, Elizabeth?
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Na verdade, eu não durmo.
Não me acostumo com as bombas.
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A noite inteira,
assim é mais eficaz.
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Com as famílias em casa,
há mais vítimas. E bom negócio.
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Muitas destas bombas parecem
vir do mar, de encouraçados.
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Engraçado,
agora que penso nisso...
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as bombas, revólveres, tanques,
tudo vem de outro lugar.
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China, Síria, Iraque, Irã,
dos Estados Unidos.
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Isto é como numa sorveteria.
Tem para todos os gostos.
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Teve um dia ruim
no escritório, Nathan?
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Tem razão. Peço desculpas.
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Você gentilmente me chama
à sua mesa...
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e eu começo a falar de política.
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- E a maldição do cargo.
- Deve ser.
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Diga, Elizabeth,
sente falta de Londres?
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Deve ser duro não poder voltar.
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- Não é da sua conta.
- O que está dizendo?
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Não sei se ela contou.
Ela não é bem-vinda em casa.
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Os pais não falam com ela.
Os irmãos acham que é louca.
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Ela é uma fanática.
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- Pare.
- Isto é ridículo.
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- Acabou de conhecer este cara?
- Pare!