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No dia seguinte, outra vez, e a páginas
tantas, pedia-mo todos os dias.
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Uma semana ou dez dias depois. . .
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. . .consegui reunir forças
e disse:
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"Stanley, por que não fazes o trabalho
de casa?" Ele respondeu simplesmente. . .
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. . .e de uma forma calma que se veio
a tornar característica:
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"Não tenho interesse nisso. "
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Ele não era parvo.
Simplesmente não tinha interesse. . .
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. . .e ele tinha esse comportamento.
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O Stanley estava muito envolvido,
e apaixonado pela fotografia.
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É preciso compreender que o Stanley
era, à luz do seu tempo. . .
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Alex Singer
Colega de liceu e Realizador
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. . .o filho de uma pessoa endinheirada,
proprietário da sua própria casa.
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Tinham uma câmara escura.
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O pai dele interessava-se
por fotografia. . .
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. . .e penso que encorajou o Stanley a
recorrer a ela e a tornar-se fotógrafo.
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Essa experiência com a revelação. . .
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. . .foi a base. . .
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. . .que lhe permitiu desenvolver
um alto grau. . .
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. . .de sofisticacão
em fotografia. . .
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. . .e, posteriormente, em fotografia
cinematográfica.
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O Stanley tinha uma fascinação
pela fotografia.
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Foi fotógrafo do jornal da escola
e procurava tirar fotografias. . .
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. . .que fizessem apelo à imaginação.
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Interrompemos para um bloco
informativo especial.
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A morte do Presidente Roosevelt
acabou de ser anunciada.
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Roosevelt era para nós um deus.
Era o que dizia a minha mãe. Dizia:
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"Não sei se Deus existe",
quando ele morreu.
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Quando ele tirou aquela fotografia. . .
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Todos os que a viram, choraram.
Desatavam a chorar.
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Parecia que o mundo
tinha acabado. . .
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. . .e o Stanley conseguiu captar
essa expressão.
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A fotografia de um vendedor de jornais
a chorar pela morte de Roosevelt. . .
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. . .transformou o amador
num profissional.