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Essas coisas tinham de ser imaginadas.
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Os efeitos especiais foram um grande
salto para a indústria do cinema.
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Tudo parecia verdadeiro.
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O Stanley tinha ideias muito claras. . .
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. . .relativamente à iluminacão
destes modelos.
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A cuidada atenção ao pormenor. . .
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. . .a coloração,
as sombras dos modelos. . .
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Nada disto tinha sido visto.
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Um dos melhores exemplos
da minha contribuicão. . .
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Doug Trumbull
Criador de Efeitos Especiais
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. . .é a sequência "slitscan",
a sequência da porta para as estrelas.
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Este conceito evoluiu muito,
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de como seríamos transportados
de uma dimensão para a outra.
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Nunca foi resolvido, no argumento.
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Lembro-me de ouvir falar
de um cineasta experimental. . .
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. . .que estava a explorar
as exposiçöes de longa duração. . .
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. . .e, com o obturador aberto,
passava obras de arte. . .
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. . .à frente da câmara
para transpor. . .
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. . .blocos de cor e objectos
para o filme. . .
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. . .de uma forma invulgar.
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Eu achei que podia pegar nesse
trabalho, feito em duas dimensöes. . .
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. . .e transformá-Io em três dimensöes,
no eixo Z. . .
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. . .era possível criar
esta exposição linear.
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Como uma exposição temporal.
Faróis de um carro na auto-estrada.
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Se deixarmos o obturador aberto. . .
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. . .a luz do farol transforma-se
numa linha de luz.
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Lembrei-me de que devia
haver uma forma. . .
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. . .de aplicar isso
à cena da porta de acesso às estrelas.
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Fui imediatamente
ao gabinete do Stanley.
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Disse: "Acho que encontrei
a solucão. "
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Ele viu e disse:
"És capaz de ter razão. "
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Disse: "Faz o que for preciso.
Dou-te carta branca. "
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É um exemplo da minha experiência
no 200 1...
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. . .em que tive o apoio do Stanley
para explorar, experimentar. . .
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. . .correr riscos
e criar algo diferente.
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Se imaginarem uma roda gigante,
coberta. . .