Stanley Kubrick: A Life in Pictures
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. . .de uma forma invulgar.
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Eu achei que podia pegar nesse
trabalho, feito em duas dimensöes. . .

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. . .e transformá-Io em três dimensöes,
no eixo Z. . .

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. . .era possível criar
esta exposição linear.

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Como uma exposição temporal.
Faróis de um carro na auto-estrada.

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Se deixarmos o obturador aberto. . .
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. . .a luz do farol transforma-se
numa linha de luz.

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Lembrei-me de que devia
haver uma forma. . .

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. . .de aplicar isso
à cena da porta de acesso às estrelas.

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Fui imediatamente
ao gabinete do Stanley.

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Disse: "Acho que encontrei
a solucão. "

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Ele viu e disse:
"És capaz de ter razão. "

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Disse: "Faz o que for preciso.
Dou-te carta branca. "

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É um exemplo da minha experiência
no 200 1...

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. . .em que tive o apoio do Stanley
para explorar, experimentar. . .

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. . .correr riscos
e criar algo diferente.

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Se imaginarem uma roda gigante,
coberta. . .

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. . .de pele.
No interior dessa pele. . .

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Keir Dullea
Actor

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. . .imagine que se constrói
o cenário. . .

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. . .e imagine um corredor infinito
com coisas de ambos os lados.

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Isso andava à roda.
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Há uma cena em que eu desço
uma escada. . .

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. . .e que o outro astronauta,
Gary Lockwood, está a comer. . .

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. . .de cabeça para baixo,
porque está do outro lado.

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Parece que eu vou ter com ele
de cabeça para baixo.

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Para fazer isso,
o Gary tinha uma estrutura escondida.

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Ele é que estava ao contrário,
e eu fui ter com ele normalmente. . .

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. . .viraram o Gary ao contrário
e eu caminhei sem sair do sítio.

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Havia uma constante rotacão.
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A estação espacial, a nave espacial
e a Terra estão em rotação permanente.

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Está tudo em órbita.
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Isso criou um estilo. . .

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