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Foi evoluindo lentamente.
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Fizemos isso em várias cenas.
Perguntei ao Stanley: "Que pretendes?"
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Ele disse: "Quero magia.
Quero magia. "
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À medida que a cena evoluía,
após várias tentativas. . .
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. . .atingíamos um nível que todos
achámos interessante. . .
2:02:19
. . .e se continuássemos,
acabava por se estragar.
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Era demasiado repetitivo.
Não estava a resultar.
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De repente, acontecia algo. . .
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. . .que não nos tinha ocorrido antes.
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O processo de rodagem
foi uma descoberta.
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O mais importante não era o resultado.
Não era:
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"Temos uma semana para filmar
esta cena. Vamos lá despachar.
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Podemos não a explorar na totalidade,
mas há-de ficar bem. "
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O Stanley queria explorar
todas as hipóteses. . .
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. . .e tomar a decisão final
com base nisso.
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O Stanley recusava-se a deixar-se
limitar pelo tempo.
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É um luxo ao qual só uma pessoa
como ele se poderia dar. . .
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. . .devido ao que tinha conquistado
ao longo da carreira e poder dizer:
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"Sabem qual o ingrediente mais
importante ao fazer um filme? O tempo. "
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Não ser obrigado
a terminar uma cena. . .
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. . .enquanto não sentir
que está perfeita.
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Queria trocar de ti. . .
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. . .rir-me na tua cara.
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E, então, ria-me o mais alto
que podia.
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Deve ter sido
quando me acordaste.