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Primeiro de tudo, não faço ideia de onde veio o coração.
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Tudo o que o BOPRA nos
diz é que tem um órgão...
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que é compatível com alguém da lista.
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No seu caso, dissemos-lhe o que nós sabíamos.
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Fêmea, 32, perfeita saude,
tipo de sangue perfeito, dador perfeito.
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Ela foi assassinada.
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Assassinada?
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Está a falar do quê?
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Ele foi atingida durante um roubo e viveu
o suficiente para eu receber o seu coração.
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Como sabe isso? Não é suposto saber acerca do dador.
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A sua irmã encontrou-me.
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Ela leu que eu tinha um tipo
de sangue raro como a sua irmã...
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e que minha operação tinha sido no dia em que morreu.
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O que ela quer? Dinheiro?
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Ainda bem que acha engraçado.
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Ele quer que eu encontre quem fez aquilo.
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Ele quer que eu resolva o caso.
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Merda. Dá-me já
o nome dessa mulher.
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- Não estás a pensar em fazer isso?
- Comecei ontem.
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E hoje estás a fazer uma febre!
Só passaram 60 dias após o transplante.
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Como teu médico,
estou-te a proibir de fazeres isto.
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- Respeita o presente que te foi dado.
- Eu respeito, claro. Era o seu presente.
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Ela está morta de qualquer modo.
Tu não lhe deves nada.
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Era suposto ser um acidente.
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99 em 100 destes ferimento
cerebrais acabam por ser fatais.