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Como sabe isso? Não é suposto saber acerca do dador.
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A sua irmã encontrou-me.
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Ela leu que eu tinha um tipo
de sangue raro como a sua irmã...
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e que minha operação tinha sido no dia em que morreu.
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O que ela quer? Dinheiro?
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Ainda bem que acha engraçado.
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Ele quer que eu encontre quem fez aquilo.
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Ele quer que eu resolva o caso.
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Merda. Dá-me já
o nome dessa mulher.
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- Não estás a pensar em fazer isso?
- Comecei ontem.
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E hoje estás a fazer uma febre!
Só passaram 60 dias após o transplante.
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Como teu médico,
estou-te a proibir de fazeres isto.
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- Respeita o presente que te foi dado.
- Eu respeito, claro. Era o seu presente.
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Ela está morta de qualquer modo.
Tu não lhe deves nada.
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Era suposto ser um acidente.
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99 em 100 destes ferimento
cerebrais acabam por ser fatais.
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Este é diferente.
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Diferente como?
Um coração é um coração!
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Um acidente é destino. Assassínio é malvadez.
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Por favor.
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Eu não teria este presente,
se alguém não tivesse feito esta coisa horrível.
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Não estás a fazer sentido.
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Ela vai a uma loja para comprar
um chocolate para o seu filho.
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Não consigo explicar.
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Terry, senta-te.
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- Sabes daquele rapaz no quarto 218?
- Sim.
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Ele está á espera dum
coração que não vem. Podias ser tu.
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Esta é a tua chance, Terry.
Diz não a essa mulher.
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Salva-te e diz-lhe que não!
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Não posso.
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Estás a jogar com tua vida.
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Se apanhares uma infecção ou rejeição,
não há nada que possamos fazer.
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- Não tenho outra hipótese.
- Nem eu.