:46:03
Eu gosto de ti.
:46:06
Eu gosto muito de ti...
:46:09
Eu também gosto de ti.
:46:11
- Sim?
- Sim.
:46:18
Não!
:46:19
- Não! Socorro! Ajudem-me!
- Dá-me a mala!
:46:24
Alguém me ajude!
:46:35
FUNERÁRIA
STARSHKI
:46:39
Que maneira de morrer. A roubar uma mala,
como um vulgar ladrãozeco.
:46:45
- Algo anda mal neste mundo.
- Ele teve uma vida difícil.
:46:49
A mãe, era uma pêga.
:46:52
Desculpem, mas não posso entrar.
A morte assusta-o.
:46:58
Desculpem, cavalheiros.
Está na hora.
:47:01
Não fizemos nada ao Cosimo,
que ele não tenha feito a outros.
:47:06
- Ainda assim, não está bem.
- Foi meu amigo.
:47:11
- Do que estás a falar?
- Era um imbecil.
:47:14
Lixava a mãe sem
pensar 2 vezes.
:47:17
Cuidado com o que dizes.
:47:21
De qualquer forma,
não se trata dele.
:47:24
trata-se do trabalho.
Trabalhámos muito por isto.
:47:28
estivemos a construir
o nosso sonho.
:47:32
O que irá comer o teu filho?
A tua culpa?
:47:36
Quem pagará o copo-d'água?
A lembrança do Cosimo?
:47:42
És o homem mais pobre que eu já vi.
O Cosimo, alguma vez te ajudou?
:47:46
E tu. Serás um vagabundo,
toda a vida?
:47:50
Trata-se do trabalho.
Precisamos dele para sobreviver.
:47:55
E não podemos fazer nada
para o alterar.