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e que eu poderia ganhar um carro,
um colar de diamantes
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ou uma viagem a Itália ou a França,
agora não me lembro.
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E que se eu comprasse o aparelho
deles, ficaria isenta do imposto.
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- Caramba, Carolyn!
- Queria fazer-te uma surpresa.
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Lamento dizer-lhe isto, mas
não vai receber nenhum prémio.
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A senhora foi vítima de fraude.
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Otis, pára com isso!
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Não é uma falcatrua original,
mas há quem a desconheça.
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As pessoas são atraídas por um prémio
fictício e compram uma sucata.
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Quanto é que lhes pagou?
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700 dólares.
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- E quanto é que vale na realidade?
- 50 dólares.
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Chiça, Carolyn!
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Já encontrámos quem tenha pago
duas vezes mais.
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Palavra?
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Passou-lhes um cheque?
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E enviou-o?
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Não, veio um estafeta buscá-lo.
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- E então?
- Se eles utilizaram os correios,
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é fraude postal e podemos acusá-los;
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de contrário, não podemos
fazer grande coisa.
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- A menos que...
- O quê?
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Muitos destes celerados...
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...operam em redes.
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Descontar o cheque noutro estado
é crime federal; podemos agir.
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Mas precisaríamos
de uma autorização assinada por si...
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Eu passo-vos uma,
para os apanharem!
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- Tens algum L-47?
- Talvez haja no carro.
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Espera lá.
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Tenho aqui.
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- Use a minha caneta.
- Eu tenho.
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- Deixa-o lá sair.
- Desculpem.
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Pronto, querido. É isso mesmo.
:07:42
Desculpem.
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Só precisamos do nome
do vosso banco...
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...o número da conta...
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...e a assinatura em baixo.
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Com sorte, os fulanos são amadores...