:40:00
O médico já aí vem.
:40:03
Fizeram-lhe uma tosquia radical no
outro dia. Um traumatismo e peras!
:40:08
Teve sorte. Quem dera poder-se
dizer o mesmo do Chuck.
:40:12
Estou detido?
:40:14
Tem o direito de ficar calado, tudo
o que disser pode, blá, blá, blá...
:40:19
Eu ouvi tudo!
:40:23
Onde está o Frank?
:40:25
- Quem?
- Frank Mercer.
:40:28
O seu sócio. Temos estado
a vigiar a casa dele e a sua.
:40:31
- Pouco nos falta saber.
- Gosto mais da sua casa. É asseada.
:40:36
Onde está o Frank?
:40:40
E se eu fizer outra pergunta?
:40:44
Onde está a Angela?
Porque não está
:40:47
no nº 415 da Chester Avenue.
:40:49
A mãe está quase histérica.
:40:54
Eu alvejei-o.
:40:56
Alvejei o Chuck.
:40:57
Tem a certeza?
:41:00
É que ele não se safou. Encontrámo-lo
deitado no acesso à sua casa.
:41:05
A coisa está preta, mas fique
sabendo que ainda pode piorar.
:41:09
Infelizmente,
a impressão digital que retirámos
:41:12
da sua arma era para o pequeno.
:41:14
- Onde está ela?!
- Quero falar com o meu médico.
:41:18
- Ele já aí vem.
- Não, o meu psiquiatra.
:41:22
Deixem-me vê-lo e dir-vos-ei
o que quiserem saber.
:41:28
Qual é o número dele?
:41:38
Olá, Roy.
:41:40
Olá, doutor.
:41:42
Podemos ficar a sós?
:41:45
A coisa não é assim.
:41:47
Eu não tenho direito ao segredo
profissional do meu médico?
:41:51
Teoricamente, ele tem razão.
:41:53
Isso diz respeito a depoimentos
que o doutor possa ter de prestar.
:41:56
Não há direito que me mande
deixá-los sós.
:41:59
Há, se quiser saber o que eu sei.