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suficientemente potente para
restaurar o movimento do núcleo.
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Dr. Zymsky calculará o tamanho
necessário para essa explosão.
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Este é um programa
que desenhei para simular
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os efeitos de explosões
nucleares no núcleo.
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Se os meus
cálculos estiverem correctos,
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Uma pequena onda
explosiva em todas as direcções
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forçará o núcleo a
retomar o seu movimento normal.
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O que é pequena
numa escala planetária?
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100 Megatoneladas de explosão.
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Porque se for mais criaremos
instabilidade no núcleo.
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Fizemos bombas enormes
com 200 Megatoneladas de potência.
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Braz, a nave pode levar
5 coisas destas?
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Sim...
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-Aumentarei o painel de Injecção...
-Desculpem-me mas...
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...vocês sabem que eu
não sou o perito aqui, mas...
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e se o núcleo é maior ou menor,
se não é como vocês esperam?
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Isso não vai afectar a forma
como as explosões funcionam?
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Sim, sim, sim...
E se o núcleo for de queijo?
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Tudo isto são suposições,
comandante.
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A ciência é isso mesmo:
suposições.
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Então a minha suposição
é que você não faz ideia nenhuma.
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Com sorte, a ironia irá
servir os bons por uma vez.
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As maiores armas de destrução
maciça irão salvar o mundo.
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A nave será propulsionada por
um pequeno reactor nuclear experimental.
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Será dividida em 6 divisões,
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como as carruagens
de um comboio.
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A locomotiva, a navegação,
compartimento de descanso,
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engenharia, secção de bombas e,
finalmente,
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o módulo de controlo
de armamento.
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Todos os compartimentos
serão controlados por mecanismos,
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mas nós tivermos uma
factura numa secção,
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estas portas irão
encerrar-se automáticamente,
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selando a secção
danificada e ejectando-a.
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A ejecção será
a melhor opção?
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É a única que temos.
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Estes compartimentos
danificados comprometem a nave.
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O objectivo é simples,
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os obstáculos
são gigantescos.
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Vamos precisar da
ajuda de todo o mundo.
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Mas se queremos evitar
o pânico e o caos,
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a generalidade do mundo nunca
poderá saber o que se passa aqui.
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É aí que entra
em acção o nosso amigo Rat.
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Chamo-lhe de Podvírus.
É um vírus de computador.