:30:02
A comida perdeu o gosto,
:30:04
as cores estão aguadas, as coisas
que importavam, não importam mais.
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Acho que as coisas não vão
voltar ao normal a menos que...
:30:14
Eu a coma.
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O que disseste?
:30:21
Tu sabes. Comê-la. Afogar o ganso.
Entrar, sair de cima, puxar o carro.
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Acho que não entendeste
exactamente o que eu faço.
:30:30
Não. Contaram-me que tu
ajudas os gajos a chegar lá.
:30:33
Certo.
Mas o negócio é este.
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Os meus clientes gostam
de facto de mulheres.
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Comer e puxar o carro
não é o meu negócio.
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Deixa-me tornar uma coisa
clara para ti, rabino.
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Eu preciso de ajuda profissional.
:30:47
Disso eu tenho certeza.
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E fico feliz que
tenhas admitido isso...
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porque geralmente
admitir é a parte difícil.
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Estás a ver o que estou a fazer?
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Eu sou assim.
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Fato do poder, gravata do poder,
personalidade do poder.
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As pessoas podem fazer caretas,
chorar e implorar,
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mas no final fazem
o que eu quero.
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Então isso é uma metáfora.
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Sim.
:31:13
Certo.
Bem, eu sou mais literal.
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Então quando eu fizer isto...
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Significa que eu
vou literalmente...
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partir a tua cara de merda
se me tocares outra vez.
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Ok, queridinho?
:31:35
Não. Não!
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Pablo, eu não posso simplesmente
mencionar o teu restaurante.
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Alguém tem que comer aí.
:31:42
Não. Alguém famoso.
Tu sabes disso.
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- Sara Melas?
- Não. Não. Não.
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Ok. Adeus.
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