:05:00
Guarda isso, Charlie.
Não sejas tão nervoso.
:05:04
O que estás a fazer?
:05:05
A proteger-te, Não gosto quando
vocês vão sem mim.
:05:08
- Eu disse-te para preparares as coisas.
- Eu preparei as coisas...
:05:10
e depois vim proteger-te.
:05:14
Cristo!
Isto parece um pesadelo.
:05:16
Eu tenho pesadelos.
:05:17
Raios. Basta olhares para mim,
e vês logo que tenho pesadelos terríveis.
:05:20
Riley, o que se passa?
:05:22
Fomos à cidade.
:05:23
Há muitas provisões, mas demasiados
Caminhantes. Onde está o Cholo?
:05:26
Ele despejou o lixo,
e está a regressar.
:05:28
- Estamos prontos para avançar.
- Certo.
:05:29
Põe algumas flores
no cemitério.
:05:35
"Flores no cemitério."
Por que lhes chamas isso, Riley?
:05:38
Não percebo.
:05:39
Estas flores não são das que
se põem no chão.
:05:42
Estas são flores voadoras, a subir
para o céu.
:05:46
É por isso que eu te adoro, Charlie.
Porque tu ainda acreditas no céu.
:05:49
Deus, claro.
:05:52
Quero dizer, olha.
:06:26
Condução porreira.
:06:27
Riley, parece que Deus deixou o telefone
fora do descanso, não é?
:06:31
Vai buscar a minha boleia.
Trás a tua também.
:06:34
O que se passa?
Está com mau aspecto, meu.
:06:35
Já não te disse para não
comeres miúdas...
:06:36
com problemas piores que tu?
Quando é que me vais dar ouvidos?
:06:39
- Acabaste?
- Eu nunca acabo, querido, por quê?
:06:43
A cidade está cheia de Caminhantes.
:06:45
Sim, mas todas as cidades
estão cheias de Caminhantes.
:06:46
Não, estes tipos não estão só a andar.
É como se estivessem a comunicar.
:06:49
Estão a pensar, e
alguma coisa se está a passar.
:06:52
Mas eles são idiotas, Riley.
:06:55
Raios. As pessoas mortas são quase
tão idiotas como eu.
:06:57
Tu aprendeste a ser útil, não foi?
:06:59
- Sim.
- Isso é o que eles estão a fazer.