:06:26
Condução porreira.
:06:27
Riley, parece que Deus deixou o telefone
fora do descanso, não é?
:06:31
Vai buscar a minha boleia.
Trás a tua também.
:06:34
O que se passa?
Está com mau aspecto, meu.
:06:35
Já não te disse para não
comeres miúdas...
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com problemas piores que tu?
Quando é que me vais dar ouvidos?
:06:39
- Acabaste?
- Eu nunca acabo, querido, por quê?
:06:43
A cidade está cheia de Caminhantes.
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Sim, mas todas as cidades
estão cheias de Caminhantes.
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Não, estes tipos não estão só a andar.
É como se estivessem a comunicar.
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Estão a pensar, e
alguma coisa se está a passar.
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Mas eles são idiotas, Riley.
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Raios. As pessoas mortas são quase
tão idiotas como eu.
:06:57
Tu aprendeste a ser útil, não foi?
:06:59
- Sim.
- Isso é o que eles estão a fazer.
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Sê útil.
:07:02
Não tens um único defeito
recuperável, pois não?
:07:04
- Tenho isto! Tenho isto!
- Tens isso? Também tens isso.
:07:07
Vá lá. Vamos trabalhar, antes que eu
me esqueça do que faço na vida.
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Cholo, estou a falar contigo.
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- Está bem, o que foi?
- As coisas estão a mudar.
:07:16
Tem cuidado.
Entramos, fazemos o nosso trabalho...
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e saímos dali para fora.
Todos vivos.
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Quando estiveres à frente desta unidade,
podes comandá-la como entenderes.
:07:24
Mas esta é a minha última noite cá fora.
Não quero asneiras.
:07:29
Então é isso?
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Não vais atirar este delinquentes
reciclados para cima de mim.
:07:33
Eu não quero assumir o comando.
:07:34
Sabes por quê?
Esta também é a minha última noite.
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Tu.
Anda cá seu abelhudo.
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Estiveste o dia todo com o Riley
a pintar a cidade de bege?
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Vou mostrar-te como se fazem as coisas.
Anda.
:07:45
O que é que eles fez,
ganhou a lotaria ou algo assim?
:07:50
Algo assim.
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Por que é que vocês saem
sempre à noite?
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Não seria mais seguro
durante o dia?
:07:58
Foguetes, miúdo. Os mal cheirosos
não lhes tiram os olhos de cima.