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Sayuri...!
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Hoje... até a flores
das cerejas têm inveja dela.
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Há uma coisa que queria dizer-te
há já algum tempo.
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Gostaria de...
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... de te agradecer a atenção
que tens dado ao Nobu-san.
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O Nobu pode ser um homem difícil.
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Por isso sabes, querida,
nas festas, saké só com moderação.
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E ele menospreza as gueixas.
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Mas ele...
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ele gosta imenso de ti.
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Pelo facto de o senhor o admirar,
sinto mais respeito por ele.
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Ele nunca seria capaz de to dizer.
É demasiado modesto.
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Combatíamos juntos na Manchúria...
e ocorreu uma explosão.
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Ele protegeu-me dos piores efeitos.
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Como deverás imaginar,
tenho uma enorme dívida para com ele.
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O Nobu ensinou-me muito...
a começar pelas virtudes da paciência.
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Eu, em troca, tentei ensinar-lhe,
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'Tens de gozar a vida enquanto podes.'
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A lenda da cerejeira em flor!
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É por isso que o Nabu gosta de ti.
Não devemos esperar felicidade, Sayuri,
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não é algo que mereçamos. Quando
a vida corre bem, é uma dádiva perene,
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não pode durar para sempre.
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Ah... Sayuri.
Aí estás tu.
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Tenho um presente para ti.
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A Mameha pediu-me para te mostrar
a minha colecção de quimonos.
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É muito admirada.
O meu avô e o meu pai
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já coleccionavam
quimonos antes de mim.