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lsto é um país diferente.
Aqui, somos sensatos.
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São só três dias.
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Não, esse não.
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Foi a Dolly quem fez. Come um
laddu
comprado.
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Lembro-me do casamento
dos teus pais.
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Fartou-se de chover,
mas ninguém ligou.
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Eu fui padrinho do teu pai.
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Ele era um homem bom, Alim.
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Simples e bondoso.
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Estava sempre com um sorriso
enorme e pateta na cara.
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Já faz tanto tempo.
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O que foi?
O que foi que eu disse?
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Eu e a minha bocarra.
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Não foi nada.
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Tenho saudades dele,
mais nada.
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Mas é uma estupidez.
Nunca cheguei a conhecê-lo.
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-Como posso ter saudades dele?
-Claro que o conheceste.
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Eras o pequeno
samosa
dele.
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Também tenho saudades dele,
beta.
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Mas agora tenho um filho,
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já crescido,
para me fazer companhia.
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Tive saudades tuas.
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Fico feliz por teres vindo, Alim.
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Esfregamos isto na pele dele.
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-O que contém?
-É melhor não saberes.
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É para dar sorte e para o noivo
cheirar bem no dia do casamento.
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Alim, por que estás aí especado
com o teu saco?
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É o saco da minha câmara.
Pensei que, como prenda, eu...
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Mas...
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Vamos lá, vamos lá.
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Agora tu, Alim.
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-Vou fazer-te o mesmo, em breve.
-Não, toma, põe mais.
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-Usa as duas mãos. Suja-o mesmo.
-Vou guardar o saco, primeiro.
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Nuru, agora és tu. Vá lá.
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Grande festança.
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Parece a festa do champanhe antes
do casamento...
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...em
The Philadelphia Story,
mas com saris.